Existem vários projetos com o objetivo principal de fazer um mapeamento do universo. O mais completo desses projetos em andamento chama-se SDSS (Sloan Digital Sky Survey), que pode ser acessado na rede.
O projeto está fazendo um levantamento de cerca de 1 milhão de galáxias. Já foram mapeadas 675.000 galáxias e mais de 200 milhões de corpos celestes. Graças a esses estudos e mapeamentos, algumas conclusões importantes podem ser feitas. Por exemplo:
Existe uma certa regularidade hierárquica entre os componentes do universo: estrelas formam galáxias; Galáxias formam os aglomerados de Galáxias e quando estes aglomerados são muito grandes, formam os super aglomerados de galáxias;
Até uma distância de cerca de 100 milhões de parsecs, o universo é extremamente irregular, ou seja, existem super aglomerados de galáxias que ocupam vastas regiões do espaço, quando outras regiões enormes estão completamente vazias. Já para distâncias superiores a 100 milhões de parsecs o universo é praticamente homogêneo (praticamente a mesma distribuição de massa) e isotrópico (igual em todas as direções em que se olha);
Como, quanto mais longe, mais no passado estamos observado, conclui-se que o universo já foi muito mais uniforme e homogêneo do que se apresenta atualmente;