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A resposta a isso foi utilizar supercondutores, pois estes seriam capaz de produzir campos magnéticos muito intensos e a potência necessária a ser utilizada - em comparação aos fios de cobre no estado normal - de energia elétrica seria bem menor, uma vez que a dissipação cai a zero; não há resistência no fio condutor. No fundo, é a mesma estrutura de um eletroímã, só que com um condutor muito mais eficiente. Porém, resta ainda outros problemas: Que tipo de material utilizar: cerâmica ou metal? Como resfriar o supercondutor?

Respondendo à primeira questão, deve-se levar em conta que dependendo do material supercondutor a condutividade poderá ser maior ou menor. Mais do que isso, deve se pensar que dependendo do material escolhido a temperatura crítica muda, então a escolha - de qual tipo de material usar - está submetida a vários critérios. Visando as necessidades desse acelerador construíram eletroímãs com fios compostos de Nióbio e Tungstênio. Só que a temperatura para que essa liga atinja o estado de supercondutividade é de 1,9K ! Cerca de - 270 °C! Muito frio - em relação a nossa temperatura ambiente -, não? E tem gente que reclama de 15°C. A temperatura é tão baixa que se presume, dentro do supercondutor, ser o ponto mais gelado no universo.

Na imagem acima temos a estrutura que engloba os supercondutores. As partes bronzeadas são os fios supercondutores. Note que no interior destes há um tubo - cerca de 5 cm -, e é justamente aí que os prótons "correm". Não entraremos nos detalhes de como os campos magnéticos - produzidos por cada um dos quatro enrolamentos - estão dispostos, uma vez que isso excede os nossos objetivos aqui.

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