Anterior|1|2|3| Voltar à página de tecnologias...

Todos esses campos magnéticos são produzidos por ímãs temporários (eletroímãs) submetidos à baixíssima temperatura, cujo valor é menor que a Temperatura crítica do material que os constitui. Isso nos permite economizar muita energia elétrica por não haver dissipação por Efeito Joule, mas tudo isso pode ser mais econômico se conseguirmos levantá-lo do chão, excluíndo dissipação da velocidade por atrito com o trilho. Precisamos fazer o trem levitar! Outro modelo simples, porém ilustrativo, serve para entendermos a levitação:

Esta imagem foi extraída e modificada do site www.coolmagnetman.com. É uma concepção artística, não condiz exatamente com a estrutura real.

Note como os campos magnéticos se repelem na figura acima, de tal forma que permite a levitação da estrutura superior. No caso real, só temos eletroímãs supercondutores no trem. No trilho não há ímãs (como na figura é indicado) e nem mesmo materiais ferromagnéticos, mas é preciso de metais condutores, uma vez que o que ocorre são correntes que surgem nesse material do trilho - devido aos campos magnéticos no interior do trem em movimento - e, tais correntes, geram campos magnéticos que repelem o trem; podemos pensar que existem vários e pequenos ímãs dispostos ao longo do trilho, mas que surgem devido a essas correntes elétricas. Lembramos que o uso de supercondutor para o trem MagLev está em fase de testes para o transporte humano, e o custo de tal tecnologia ultrapassa os bilhões de dólares.

Anterior|1|2|3| Voltar à página de tecnologias...